e continuamos aqui na sequência de vivências maravilhosas na bab 2024 agora com @andyvillela_ @edudebarros_ @isadhoramuller
@paulascamparini elegeu a Tabatinga como um de seus elementos de pesquisa durante sua residência na bab. Matéria argilosa com referência mítica para o povo quilombola esse material tinha diversos usos mas um deles seria a produção de alguidar em oferendas a Exu. Paula em seu diálogo com a artista @endemic_rocha também se interessou pela Paineira da Praia espécie botânica local que possui tronco espinhoso e flor delicada e aveludada. Da junção deles elementos ao seu repertório estético, que constrói linguagem com a imagem do corpo feminino, Paula seu propõe também a elaboração de uma oficina envolvendo mulheres ceramistas de Búzios. (Work in progress)
Artista do estado de São Paulo, atualmente residente na cidade do Rio de Janeiro, investiga o universo da imagem a partir de explorações com a linguagem fotográfica, escultórica, instalativa e performática. Seu trabalho artístico situa a paisagem como um elemento central e a utiliza como um disparador de análises, encontros e inquietações. Essa criação de espaços fictícios, por vezes fabulares, possibilita um diálogo entre construções narrativas tanto imaginárias, como factuais. Sua participação em programas de residência ou em projetos em diferentes localidades também estimulou seu interesse por dinâmicas de trânsitos e interferências culturais. Perceber as distintas organizações coletivas e espaciais alastradas mundo a fora despertou na artista uma atenção específica sobre os modos de conformação dos nossos imaginários sociais. Tais interesses alocados nas conformações das sociedades e seus entornos a leva também a observar as subjetividades que se configuram nos tempos de hoje. Assim, o trabalho visual de Paula Scamparini reveza curiosidades que debatem nossos sistemas visuais e comunitários bem como a existência das individualidades dentro desses contextos.
Como pensa a floresta, como age o corpo Camila Rocha e Paula Scaparini compõem o módulo 4 do mês de agosto da Bab Oceânica. Diferente das proposições dos modos anteriores as artistas realizam ativações de suas pesquisas por meio da proposição curatorial de expedicionar por búzios. Camila elegeu a Paineira da Praia para seu registro botânico e Paula uma pesquisa que relaciona seu interesse pelos quilombos buzianos. Já @luizrandon_atelier partiu para pensar uma nova estampa para seus trabalhos a partir dos galhos e frutos da Paineira buziana.
Na cozinha com Camila Rocha | Ovos turcos | bab gastronomia
Camila Rocha chegou para o módulo 4 da bab 2024 dando início ao Programa Expedições. Em sua residência a artista vai expedicionar pela mata nativa buzina para identificar espécies botânicas locais com o suporte do biólogo Fábio Mostacato. Durante almoço no @hotelarete a artista e o curador da bienal buziana @armandomattos_studio trocaram ideias sobre o projeto e os possíveis caminhos a serem desenvolvidos na residência. Aguardem!!! #babbienal #babbienalartebuzios #babbienalbuzios #bienalanualdebúzios
a edição 2024 da Bab bienal de Búzios incluiu atividades de extensão da residência artística reativando repertórios de artistas que participaram de edições anteriores do evento. A parceria com o Hotel Aretê, - que se concretizou a partir do interesse comum por questões relacionadas ao meio ambiente na cidade - tem viabilizado o acesso de seu público a pesquisas em arte contemporânea qualificando a cidade para uma audiência diferenciada.
Bendito é o fruto @amanda_abi_khalil instalou o terceiro módulo da bab 2024. Sua passagem pela bienal de arte buziana deixa para o projeto de residência artística seu expertise e seu grande afeto que se manifesta também através de Rio esse incrível pequenino ser. Com Amanda vieram @diaz_sabissi @edudebarros_ @medeirosraphael . Durante sua permanência trocamos muitas ideias sobre a arte e o capitalismo, abusamos da gastronomia afetiva, rimos muito e ficamos ainda mais conectados para avançarmos em nossas parcerias que se expandem pra além de Búzios.
Finalizando a primeira etapa da bab 2024 destacamos a presença na Residência Artística dos artistas e curadores @_danieltoledo @felippemoraes @fernandocodeco.art @_rafamrocha_ @medeirosraphael @edudebarros_ @marianagleme @amanda_abi_khalil @ditosdorodolfo @kika_motta @fernandocodeco.art @karolabraga Durante o mês de julho foram formulados três módulos alinhando pesquisa, debate e produção artística individual e coletiva.
O terceiro módulo da bab bienal 2024 tem como curadora convidada Amanda Abi Khalil que fica em residência na Armação com os artistas Raphael Medeiros, Edu Barros e Armando Mattos curador geral do projeto que está em sua décima sexta edição. Amanda ocupou cargos de ensino na Universidade Americana de Beirute (AUB), na Academia Libanesa de Belas Artes (ALBA) e na Universidade Saint Joseph (USJ) em Beirute e foi curadora de exposições, comissões de arte pública e outros formatos relacionados à prática social na e com a arte internacional. instituições. Anteriormente, foi curadora do Hangar Umam D&R, Beirute, um espaço de arte independente com foco em práticas baseadas em arquivos. Em 2016, foi nomeada para o prêmio de visão curatorial independente do ICI e atualmente recebe a Soros Art Fellowship. Como curadora residente foi hospedada pelo Instituto Inclusartiz, Rio de Janeiro; Residência ISCP Jane Farver, Nova York; Fundação Delfina, Londres. Na qualidade de consultora, colabora com diversas instituições académicas, feiras de arte e museus, incluindo Goldsmiths University of London, Académie Royale des Beaux Arts, Bruxelas; Kunsthall Bergen; Kunthall Stavanger; O Museu de Arte de Beirute; CEC Arts Link, Nova York; Avenida Al Serkal, Nova York; FIAC; Arte Dubai; Artíssima; e Art Basel. A sua investigação atual gira em torno do tema da hospitalidade e das relações hóspede-anfitrião, abordando formas de migrações em e entre contextos como o Médio Oriente, o Norte de África e a América Latina. Seus projetos recentes com curadoria incluem ‘Faça-se em casa: cuidado radical e hospitalidade’ um projeto em colaboração com a residência artística Kaaysa, Boiçucanga; www.covideo19.art; Sala de Estar (UIT): Use-o Juntos no ISCP, Nova York; Chou Hayda, um audioguia com Annabel Daou e o povo de Beirute para o Museu Arte na AUBMC, encomendas de arte pública para o novo Centro Médico da AUH (2018); Quando tudo parece parar, GreyNoise, Dubai, Kurz / Dust, uma exposição coletiva com curadoria de Anna Ptak no CCA Ujazdowski Castle, Varsóvia; Passado simples, futuro perfeito; imagens em contra-plano no Centquatre,Paris; Pippera, pipperoo, pipperum no Meinblau em Berlim entre outros.
O artista carioca Raphael Medeiros (1988) chega à Buzios essa semana integrando o módulo 3 da bab bienal 2024. Em sua pesquisa o artista tensiona o ficcionalismo e a realidade enquanto testemunha cenas de memórias vividas, narradas, sonhadas e inventadas. Suas pinturas e instalações passam por objetos e estruturas dos sets de cinema, e expandem o debate da linguagem cinematográfica para além do filme. Em 2023 entregou sua primeira individual na Nonada ZN, foi selecionado para Abre Alas da galeria A Gentil Carioca e aprovado no edital do laboratório de cinema expandido na Cinemateca do MAM. Seu filme “Cadeia Alimentar” foi licenciado pelo Canal Brasil e vencedor do SPFF - São Paulo Film Festival em 2019. Além de ser menção honrosa no Circuito Penedo de Cinema em Alagoas. Como diretor estreante, sua obra “A Fundo”, foi vencedora do festival O Cubo no Centro Cultural da Justiça Federal em 2016. Mesmo ano em que dirigiu os filmes de campanha de Marielle Franco e foi professor de linguagem cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. @medeirosraphael
Começa essa semana o módulo 3 da bab bienal @edudebarros_ é um dos participantes da XVI edição do projeto. O carioca Edu de Barros (1992) vive e trabalha no Rio de Janeiro. O artista fundou e participa da Anoiva, “Igreja do Reino da Arte” desde 2017, uma congregação de artistas que manifestam a presença da arte em cultos, rituais e entregas e tem formação em Design - Comunicação Visual pela PUC-Rio. Em sua obra, o universo pictórico é concebido como profecia, mesclando representações e linguagens clássicas com assuntos e materiais contemporâneos. Sua pesquisa incorpora sinais de um apocalipse mundano, com ícones da vida cotidiana e conteúdos virais atualizando mitos tradicionais e simbolismos religiosos.